Ao cair o breu e eu já nada enxergar a um palmo do nariz,
no exato instante, no breve momento antes do amanhecer…
Corto minha jugular e espero, serena e agonizante, que a minha vida se esvaia até meu corpo secar.
Na explosão do prazeroso delírio que me toma ao sol espreguiçar-se, renasço; e arrebatada pelo desejo imenso de viver,
eu choro. E me ponho a respirar.
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