O Amor não tem quatro letras, e sim o alfabeto inteiro. E digo mais: alfabeto russo, árabe, grego, japonês e todos os outros. Na verdade, o Amor em si não tem nem nome, mas pra gente pode ser João, ou talvez Maria… E é por isso que pra gente ele acaba tendo cara e medida: morena de 1,65, parrudo de 1,80.
Ah, mas difícil mesmo é responder como foi que ele surgiu… Talvez tudo tenha começado quando você notou a expressão que ela fazia – franzindo o cenho daquela forma tão característica – ao se concentrar, ou então a estridente gargalhada que soava só pra você quando terminava de contar uma piada. O Amor brota assim: do nada; e há vezes em que a gente nem percebe, porque ele fica quietinho, quietinho… Ou quem sabe, a gente que seja surdo.
Amor não se diz em frase de sete letras e três palavras. Amor nem mesmo se escreve! Oras, dizer “eu te amo” não é dizer nada, Amor é dito escondidinho… Na tarde toda de segunda-feira, ou durante a semana inteira.
E por que Amor? Ih, não sei não, mas eu tenho um palpite:
Por tudo. Para tudo.
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