13 de jun. de 2010

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Eu não sei me explicar. Não saber ditar-me é minha única essência, minha marca registrada sempre foi a inconstância. É o senso caótico, o ‘quê’ imprevisível que me locomove.

Algo tão inquietante mora dentro de mim… que não mais descanso, já não prego meus olhos. Eu corro de um lado para o outro procurando mais olhares, cultivando mais paixões. Eu não paro. Eu não consigo parar… de procurar desafios. Eu corro atrás de algo que nem sei o que é: basta que me tome o fôlego, que me deixe quieta, que me faça amar.

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