13 de jun. de 2010

Anonimamente

Eu sou nada. Sou a passante esperando o ônibus, mascando chiclete, sentindo calor. Quem vê de fora não vê minha alma de bicho. Não tenho olhos de lince, não tenho multipersonalidade, não sou boêmia. Romântica? Cubista? Simbolista? Parnasiana? Não não. Que tal imediatista? É, um pouco. Só sinto muito conforto dentro das palavras… Vou jogando que nem carteado e dominó, a poesia eu faço sem querer.

Eu sou anônima. Que consolo!

(16/12/09)

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